terça-feira, 12 de agosto de 2008

Olimpiadas de 2008 beijing


Os Jogos Olímpicos de Verão de 2008, oficialmente serão realizadas em Beijing na República Popular da China de 8 a 24 de Agosto de 2008, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer às 8 da noite em 8 de Agosto de 2008 (o número 8 tem significado de prosperidade na cultura chinesa). Alguns eventos serão realizados em instalações construídas em cidades vizinhas e na cidade litorânea de Qingdao.
Na primeira rodada da votação, apenas Beijing, Toronto, Paris e Istambul ficaram; Osaka foi eliminada após receber apenas 6 votos. Na segunda rodada, Beijing recebeu votos suficientes para conseguir maioria absoluta, e nenhuma rodada subsequente de votações foi necessária. O resultado da segunda rodada são os seguintes: Beijing conseguiu 56 votos, Toronto 22, Paris 18 e Istambul 9. Apesar de algumas pessoas alegarem que as candidaturas de Paris e Toronto fossem tecnicamente superiores, o COI, sob Juan Antonio Samaranch, foi especialmente simpático e ansioso para ver a China, o país mais populoso do mundo, sediar o Movimento Olímpico. Enquanto muitas nações ficaram felizes com a decisão, muitos grupos independentes objetaram, argumentando que o histórico de direitos humanos
na China tornava-a inapta para a honraria. Para silenciar preocupações a esse respeito, Beijing escolheu o lema de “Nova Beijing, Grandes Olimpíadas” com o objetivo de enfatizar o movimento do país rumo a novos ideais para o novo milênio.
E os Jogos Olímpicos são um evento esportivo que ocorre a cada quatro anos. Atletas de todo o mundo representam os seus países nos Jogos Olímpicos. Em cada prova são distruibuídas medalhas de ouro, prata e bronze para os três primeiros colocados (nos esportes coletivos são contabilizadas apenas uma medalha por equipe no quadro de medalhas). Geralmente chama-se os Jogos Olímpicos de Olimpíadas, mas originalmente a Olimpíada era o tempo decorrido entre duas edições dos Jogos Olímpicos.








O voleibol foi jogado pela primeira vez nos Jogos Olímpicos em 1927, como parte de um evento especial onde foram apresentados esportes americanos. Apenas após a Segunda Guerra Mundial, todavia, começou-se a considerar a possibilidade de adicioná-lo ao programa das Olimpíadas, sob a pressão da recém-formada Federação Internacional (1947) e algumas das confederações continentais.

A expressão "Torneio Olímpico de Voleibol" é ambígua pois, a rigor, os eventos de voleibol disputados nas Olimpíadas incluem também o voleibol de praia. O termo, entretanto, já era relativamente comum quando esta variante foi incluída no programa dos jogos (1996). Para evitar confusões, costuma-se denominar tais eventos pelo termo "Torneio Olímpico de Voleibol de Praia" - levando em consideração, igualmente, que as regras desta modalidade são diferentes, assim como o processo qualificatório.

O torneio olímpico de voleibol era originalmente uma competição bastante simples, com formato semelhante ao que é empregado até hoje na Copa do Mundo: cada time disputava uma partida contra todos e o vencedor era aquele com maior número de vitórias ou, em caso de empate, um maior set average ou point average. A principal desvantagem deste sistema - usualmente denominado confronto direto ou round-robin - é que os vencedores podiam ser determinados antes do final da competição, o que fazia o público perder o interesse nos jogos remanescentes.

Para resolver este problema, a competição foi dividida em duas fases: uma "rodada final" foi introduzida, com quartas-de-final, semifinais e finais. Desde sua criação em 1972, este novo sistema tornou-se o padrão para os Jogos Olímpicos, e é freqüentemente chamado "formato olímpico".

O número de times disputando os jogos também cresceu em ritmo constante desde 1964. Em 1996, foram 12 participantes em cada uma das duas modalidades (masculino e feminino), e este número tem se mantido constante nas últimas três edições do evento. Cada uma das confederações continentais de voleibol é representada por no mínimo uma equipe nas Olimpíadas.

Resultados anteriores (quadra masculino)

As primeiras duas edições do Torneio Olímpico de Voleibol foram vencidas pela União Soviética. Medalha de bronze em 1964 e vice-campeão em 1968, o Japão finalmente conquistou o ouro em 1972. Em 1976, a Polônia conseguiu vencer as finais da competição contra os soviéticos em cinco sets bastante disputados introduzindo uma inovação: o ataque do fundo, com o jogador saltando sem tocar a linha de três metros antes de fazer contato com a bola.

Em 1980, os times mais importantes de voleibol masculino em escala mundial pertenciam à Europa Oriental. Por esta razão, o boicote americano às Olimpíadas de Moscou não teve o mesmo efeito sobre estes jogos do que teria sobre o torneio feminino. A URSS conquistou sua terceira medalha de ouro olímpica com uma vitória de 3-1 sobre a Bulgária.

Com o boicote de 1984, liderado agora pela União Soviética, os Estados Unidos confirmaram a sua liderança sobre os times do bloco ocidental e conquistaram a medalha de ouro, derrotando o Brasil, então azarão do torneio, nas finais.

O confronto definitivo entre os líderes do voleibol no Ocidente e no Oriente teve lugar em 1988: liderados pelo atacante Karch Kiraly, os Estados Unidos conquistaram sua segunda medalha de ouro, resolvendo a disputa em favor dos americanos.

Em 1992, o Brasil tornou a despontar como uma potência mundial batendo adversários de peso, como a CEI e os EUA, para obter sua primeira medalha de ouro em esportes coletivos em toda a história dos jogos. Finalista nesta edição, os Países Baixos retornaria em 1996 para uma vitória em cinco sets sobre a Itália.

Bronze em Atlanta, a Iugoslávia (atuais Sérvia e Montenegro) sagrou-se campeã em 2000. E em 2004, o Brasil confirmou o seu favoritismo e adicionou ao seu histórico uma segunda medalha de ouro olímpica, batendo a Itália nas finais.

Resultados anteriores (quadra feminino)

A primeira edição do Torneio Olímpico de Voleibol foi vencida pelo país-sede, o Japão. Seguiram-se duas vitórias em seqüência para a União Soviética, em 1968 e 1972, e então um nova - e última - medalha de ouro japonesa, em 1976.

O boicote americano às Olimpíadas de Moscou deixou muitas equipes importantes de voleibol feminino fora do torneio, como por exemplo o Japão e a Coréia do Sul. Deste modo, a União Soviética não teve qualquer dificuldade em conquistar sua terceira medalha de ouro.

Em 1984, o bloco oriental revidou o boicote da edição anterior, e mais uma vez times importantes de voleibol feminino deixaram de participar dos jogos - por exemplo, União Soviética, Cuba e Alemanha Oriental. Para desespero dos fãs americanos, o time da casa foi derrotado nas finais em sets diretos pela China, uma nação comunista. Com times orientais e ocidentais mais uma vez envolvidos na disputa, as soviéticas conseguiram em 1988 sua quarta medalha de ouro, derrotando as peruanas em uma final histórica na qual chegaram a estar com dois sets de desvantagem.

No ano 1992, uma nova força despontou no cenário do voleibol mundial: organizada sob o nome CEI, a equipe da antiga União Soviética chegou até as finais, mas não resistiu à potência de ataque do jovem time cubano. Sob a liderança das estrelas Mireya Luis e Regla Torres, Cuba terminaria conquistando mais dois torneios olímpicos em seqüência, até hoje o maior número de medalhas de ouro consecutivas obtidas pela mesma equipe na história do voleibol.

Ao todo serão disputadas 34 modalidades esportivas:
· Arco-e-flecha
· Atletismo
· Badminton
· Beisebol
· Basquetebol
· Boxe
· Canoagem
· Ciclismo
· Esgrima
· Futebol
· Ginástica artística
· Ginástica rítmica desportiva
· Handebol
· Halterofilismo
· Hipismo
· Hóquei na grama
· Judô · Luta (livre e greco-romana)
· Natação
· Nado Sincronizado
· Saltos Ornamentais
· Pólo Aquático
· Pentatlo Moderno
· Remo
· Softbol
· Taekwondo
· Tiro
· Tênis
· Tênis de Mesa
· Trampolim acrobático
· Triatlo
· Vela
· Voleibol
· Vôlei de Praia

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

História do professor luis

Nova Ordem Mundial no meio ambiente

Muitos têm alertado a respeito do alto custo do aquecimento global para a humanidade. Os jornais e os noticiários de TV estão cheios de previsões tenebrosas sobre o colapso da economia mundial: milhões morrerão ou serão desalojados em virtude de secas, fomes e inundações, enquanto Londres, Nova York e Tóquio, juntamente com outras cidades litorâneas, afundarão nos mares cujo nível subirá. Um relatório também predisse que todos os frutos do mar estarão extintos em cinqüenta anos.
A respeito desse panorama há diversas possibilidades. As principais são:
1. O aquecimento global é real e causado pela atividade humana (queima de combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás, queima das florestas tropicais, etc.). Por isso, os governos devem tomar medidas urgentes para salvar o mundo da catástrofe.
2. O aquecimento global é real mas não se tem certeza sobre as causas. Pode tratar-se de atividade solar e parte de um ciclo de aquecimento e esfriamento das temperaturas na Terra. Nesse caso, não há nada que os governos possam fazer a respeito.
3. O aquecimento global é um engano usado por aqueles que querem implantar um governo mundial. Eles estão tentando amedrontar as pessoas para que se submetam aos seus planos.
Vamos analisar essas questões:
1. O aquecimento global é real e causado pela atividade humana
De acordo com o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (PIMC), apoiado pela ONU, as temperaturas globais poderão aumentar entre 1,4° C e 5,8° C entre 1990 e 2100. O aumento das temperaturas, por sua vez, poderá provocar outras mudanças, inclusive o aumento do nível dos oceanos, a quantidade e o padrão das chuvas. É possível que essas alterações aumentem a freqüência e intensidade de eventos meteorológicos extremos como inundações, secas, ondas de calor, furacões e tornados. Outras conseqüências incluem reduções na produção agrícola, diminuição das geleiras, redução das correntes de verão, extinção de um grande número de espécies e o aumento de organismos transmissores de doenças.
Em seu congresso de 2003, a Sociedade Meteorológica Americana adotou uma declaração que dizia:
Tony Blair, ex-primeiro-ministro britânico.
As atividades humanas tornaram-se uma fonte destacada de mudanças ambientais. Muito urgente é (considerar)as conseqüências da abundância crescente de gases de estufa na atmosfera... Como os gases de estufa continuam aumentando, estamos, na realidade, realizando uma experiência climática global, que não foi planejada nem é controlada, cujos resultados poderão apresentar desafios sem precedentes ao que conhecemos e prevemos. Eles também poderão ter impacto significativo sobre nossos sistemas naturais e sociais. Trata-se de um problema de longo prazo que requer uma perspectiva de longo prazo. Importantes decisões aguardam os atuais e futuros líderes nacionais e mundiais.
Manifestações para salvar o planeta têm sido realizadas ao redor do mundo. Em Londres, um evento organizado pela “Stop Climate Chaos” exigiu que o governo aja contra a ameaça do aquecimento global. O primeiro-ministro inglês Tony Blair declarou que se trata “do mais importante relatório sobre o futuro publicado pelo meu governo”. Angela Merkel, a chanceler da Alemanha, disse-lhe que enfrentar a questão das mudanças climáticas será uma prioridade para a presidência alemã do G8 (grupo das nações industrializadas) em 2007. A secretária do Exterior do Reino Unido, Margaret Beckett, disse num encontro em Nova Delhi que o subcontinente indiano poderá enfrentar uma combinação de secas e elevações do nível do mar – que devastarão as colheitas de cereais e forçarão milhões a fugir dos seus lares – como resultado da elevação das temperaturas globais.
Atualmente, o sol se encontra no ponto mais alto de atividade em 300 anos. Esse ciclo poderá ser seguido por um esfriamento e uma mini era do gelo.
2. O aquecimento global é real mas pode ser causado pelo sol
Uma minoria de cientistas está afirmando que as mudanças climáticas, tais como o aquecimento global, são causados por alterações no sol e não devido à liberação de gases de estufa na Terra. O sol fornece toda a energia que movimenta nosso clima, mas ele não é a estrela constante que pode parecer. Estudos cuidadosos durante os últimos vinte anos mostram que seu brilho geral e a energia desprendida aumentam levemente à medida que sobe a atividade das manchas solares até seu ponto mais alto em um ciclo de onze anos. Atualmente, o sol se encontra no ponto mais alto de atividade em 300 anos. Esse ciclo poderá ser seguido por um esfriamento e uma mini era do gelo.
3. O aquecimento global é um engano
Há aqueles que são ainda mais céticos nessa questão. Christopher Monckton escreveu um artigo intitulado “Caos climático? Não acredite” no jornal britânico The Sunday Telegraph em que começou sugerindo que “o pânico provocado em torno das mudanças climáticas é menos relacionado com a intenção de salvar o planeta do que com a ‘criação de um governo mundial’, conforme a preocupante afirmação de Jacques Chirac”.
Ele apresenta evidências, mostrando como a ONU falsificou informações acerca do problema através da sua agência, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas . Monckton cita David Deming, um geocientista da Universidade de Oklahoma (EUA), que escreveu um artigo avaliando as temperaturas na América do Norte através de dados de perfurações. Isso lhe deu credibilidade com o PIMC, que lhe pediu que participasse de suas pesquisas. Deming afirma: “Eles pensaram que eu era um deles, alguém que iria perverter a ciência a serviço de causas sociais ou políticas. Um deles abaixou a guarda: um destacado pesquisador na área do aquecimento global enviou-me um surpreendente e-mail, que dizia: ‘temos que nos livrar do período de calor da Idade Média”’.
O período de calor da Idade Média é um fato bem documentado da história, mostrando que na época as temperaturas eram em torno de 3°C mais elevadas do que atualmente. De acordo com o artigo de Monckton:
De acordo com o artigo de Monckton: “...não havia geleiras nos Andes; hoje elas existem. Havia fazendas dos vikings na Groenlândia; hoje elas estão cobertas de gelo permanente.”
Então não havia geleiras nos Andes ; hoje elas existem. Havia fazendas dos vikings na Groenlândia; hoje elas estão cobertas de gelo permanente. Havia pouco gelo no Polo Norte, uma esquadra chinesa circunavegou o Ártico em 1421 e não o encontrou. Dados de 6.000 perfurações em todo o mundo indicam que as temperaturas globais eram mais elevadas na Idade Média do que agora.
Após esse período, as temperaturas caíram bem abaixo dos níveis atuais. Nos anos 17 e 18 ocorreu a “Pequena Era do Gelo”, quando o Tâmisa, junto à ponte de Londres, congelou de maneira tão sólida que uma Feira de Inverno foi realizada em 1607 com um conjunto de tendas sobre o próprio rio, oferecendo uma série de diversões, inclusive boliche sobre o gelo.
O relatório original do PIMC, publicado em 1996, apresentava um gráfico dos últimos mil anos, mostrando corretamente que as temperaturas na Idade Média tinham sidos mais altas que as atuais. Mas o relatório de 2001 continha um novo gráfico sem qualquer indicação de um período de calor medieval, indicando temperaturas uniformes até o começo da Era Industrial. Esse gráfico mostrava incorretamente que o século 20 foi o mais quente dos últimos mil anos. Essa informação mostra que a história está sendo deliberadamente falsificada por uma agência da ONU.
Aquecimento global e governo mundial foi que Jacques Chirac relacionou a preocupação ambiental com um plano de governo mundial. Chirac escreveu um artigo para a revista New Scientist (19/5/05) sobre a necessidade de cuidar do meio ambiente, dizendo: “esse esforço deveria concentrar-se em estabelecer a governança ambiental global, algo que a França defende incansavelmente”.
Também é possível que haja um elemento de verdade em todas as três possibilidades. O aquecimento global pode ser causado parcialmente pela atividade humana e em parte pelo sol. Com certeza, ele está sendo usado para promover a idéia de que a governança mundial apoiada pe la ONU é a solução do problema. Quer seja real ou não, trata-se de uma questão ideal para unir as nações. É possível argumentar que nenhuma nação por si mesma pode resolver o problema e que, se ele não for solucionado, todos morreremos. É necessário que as nações trabalhem juntas para evitar isso. A ameaça também pode ser usada para dar aos governos desculpas para impor impostos mais elevados e exercer maior controle sobre a população...
Em seu artigo, Christopher Monckton referiu-se a uma afirmação do presidente francês, Jacques Chirac, que relacionou a preocupação ambiental com um plano de governo mundial. Chirac escreveu um artigo para a revista New Scientist (19/5/05) sobre a necessidade de cuidar do meio ambiente, dizendo: “esse esforço deveria concentrar-se em estabelecer a governança ambiental global, algo que a França defende incansavelmente, em particular com sua proposta de criar uma organização ambiental da ONU, que será discutida pelos líderes mundiais na cúpula da ONU em Nova York em setembro”. Em um discurso anterior no Encontro da ONU sobre Mudanças Climáticas em Haia (20/11/2000), ele afirmou: “Pela primeira vez, a humanidade está instituindo um que a França e a União Européia gostariam de ver criada”. (ênfase do autor).
É interessante que existe agora um consenso de opiniões sobre essa questão, favorecendo a agenda verde, nos três principais partidos do Reino Unido. Esse consenso é compartilhado pelos poderes que dominam a União Européia. Com os Democratas em ascensão nos EUA, é provável que as questões ambientais serão mais importantes que a “Guerra ao Terror”. Se a Rússia, a China, o Japão e a Índia puderem ser persuadidos a participar, a pressão para impor algum tipo de solução global para o problema poderá ser irresistível para o resto do mundo.






Outro assunto mais é sobre o ambientalismo

As primeiras manifestações organizadas em defesa do meio ambiente remontam a meados do século XX no pós-II Grande Guerra, quando o homem comum tomou consciência de que poderia acabar definitivamente com o planeta e com todas as espécies, inclusive a própia. Após a explosão das bombas de Hiroshima e Nagasaki, iniciaram-se na Europa manifestações pacifistas contra o uso da energia nuclear em função das consequências pe o meio ambiente. Antes destas os registros ficam por conta de filósofos e pensadores, geralmente com variações sobre o mesmo tema: Deus e a Natureza, ou com os naturalistas e os cientistas ligados às chamadas ciências naturais, buscando uma melhor descrição e compreensão dos fenômenos da vida.
Entretanto para que possamos compreender a multiplicidade de ações geridas e perpetradas pelos ambientalistas defensores da utopia de uma relação respeitosa entre a espécie humana e a diversidade planetária, faz-se necessário a identificação das principais correntes do pensamento existentes no seio ambiental.
O Movimento Ambientalista O pensamento ambiental vem sendo expresso ao longo da história do homem principalmente pelos filósofos e teólogos, a exemplo de Francisco de Assis o santo ecológico. Segundo Herculano (1992), remontam ao século XVI os primeiros questionamentos do homem sobre o meio ambiente, com as grandes navegações e a ampliação das fronteiras mundiais para novos continentes, contrapondo a cultura e a civilização européia aos costumes e a relação com o meio ambiente dos habitantes do novo mundo. A carta de Pero Vaz Caminha ao rei de Portugal no ano de 1500 é um dos marcos dessa dicotomia ambiental. Com a revolução industrial e científica no século XVIII, estabeleceu-se definitivamente um divisor de águas entre a sociedade do homem "desenvolvido" e sua cultura peculiar em contraponto dissonante à Natureza. O surgimento de uma ideologia consumista nas linhas de produção capitalistas, deu origem às primeiras reflexões quanto a atuação danosa do homem sobre a natureza.

fonte:http://www.imoveisvirtuais.com.br/proximo.htm


Obj: Fica sempre mais informada com meio ambiente, com nova ordem mundial, e esta tbm interligado com a disciplina de história

Fonte:http://www.fimdostempos.net/aquecimento_nova_ordem.html

OUTRO ASSUNTO MAS ESSE EU PESQUISEI NO LIVRO(esta ai em baixo)

O movimento Ambientalista

As primeiras organizaçãoes ambientalistas surgiram nos Estados Unidos,no final do século XIX.
Seus integrantes pretendiam evitar a destruição total das áreas naturais, devastadas inicialmente pelo avanço da colonização e, depois, pela expansão das cidades e dos campos de cultivo no interior do pais.Como resultado dessa iniciativa, foram criados parque nacionais.

O movimento pscifico> ajudou a formar um novo modelo de ambientalismo.Mahatma Gandhi, lider indiano que,em meados da década de 1940, pregou a independência da india sem o emprego da violência contra os britânicos, foi uma das principais lideranças do pacifismo.
No final da Segunda Guerra Mundial, milhôes de pessoas estavam alarmadas com o poderio destruidos das bombas atômicas e com a possibilidade da guerra nuclear. Essa preocupação reforçou o movimento pacifista, que conquistou muitos novos adeptos.
Na década de 1960, o pacifismo ganhou importância na Alemanha dividida, então duplamente ameaçada:os misseis nucleares estavam apontados para ela, e seu território alojava artefatos nucleares.Uma parcela significativa da população da Alemanha Ocidental se organizou para lutar contra apresença dessas armas no território alemão. Muitos grupos ambientalistasdo pais tiveram origem nessas organizações pacifistas.
Outra fonte de inspiração do ambientalismo foi a contracultura, um movimento que ocorreu em muitos paises, mas principalmente nos Estados Unidos, na década de 1960.Seus militares negavam os valores da sociedade de consumo e propunham maneiras de viver mais harmoniosas e menos predatórias. Nos Estados Unidos, condenavam a guerra contra o Vietnã, iniciada na década de 1960 e encerrada em 1975.
A liberação sexual e a explosão do rock como música de jovens, muitas vezes reunidos em grandes festivais foram também seus produtos.
A principal contribuição da contracultura para o ambientalismo foi a retomada das comunidades alternativas. Por negarem a sociedade de consumo, muitas delas radicalizaram e abandonaram as cidades, passando a viver no campo,onde produziam seus próprios alimentos.Estava lançada a semente que, anos mais tarde, viria formar a ecologia profunda.
A crise do petróleo de 1973 também contribuiu para despertar a população mundial para os problemas ambientais.Pela primeira vez,grande parte dela tev acesso a informações sobre problemas ligados à escassez de um recurso vital para o funcionamento da economia internacional.

Preservacionismo X conservacionismo

O movimento ambientalista passou por alterações significativas desde o seu inicio. Em seu interior, surgiram correntes antagônicas, que defendem propostas diferentes para garantir as condições da manutenção da vida humana na terra.
A principal diferença entre as correntes ambientalistas diz respeito ao tratamento dos ambientes naturais.
De um lado, existem os preservacionistas, que acreditam que esses ambientes devem ficar intactos, sem nenhum tipo de intervenção humana. De outro lado, estão os conservacionistas, que propõem a utilização dos recursos naturais, porém de maneira menos impactante, de modo que não se coloque em risco a nossa existência.
A presença humana em uma unidade de conservação,
como são chamadas as áréas delimitadas para manter o ambiente natural,é outro ponto de discórdia. Nesse caso,os preservacionistas são radicais e defendem a remoção das pessoas dessas áreas, mesmo as que vivem há muito tempo nelas.Já os conservacionistas acreditam que, se uma comunidade conseguiu viver tanto tempo sem afetar muito o ambiente onde se instalou, não há justificativa para retirá-la.


Ecologistas radicais X desenvolvimentistas

Outra discussão travada no interior do movimento ambientalista envolve os ecologistas profundos(ou radicais)e os desenvolvimentistas.

Os ecologistas profundos ou radicais pregam o abandono do modo de vida baseado no consumismo, ou seja, lutam pela construção de um sistema alternativo de sociedade em que se respeite a dinâmica dos ambientes naturais.Para eles,a produção de mercadorias em escala crescente é responsável pela devastação ambiental da Terra. Defendem,portanto a mudança do modelo de desenvolvimento econônico,argumentando que os recusrsos naturais não são suficientes para prover todos os seres humanos com os objetos criados pela sociedade de consumo. Propôem, como alternativa,um modo de vida coltado para o atendimento das necessidades básicas da espécie humana, como reprodução, moradia, alimentação e vida em sociedade.

Os ecologistas desenvolvimentistas acriditam que a superação da crise ambiental depende dos avanços da ciência e da tecnologia no desenvolvimento de projetos que possibilitem limpar e despoluir o planeta. Eles não se procupam tanto com a escassez dos recursos naturais, pois acreditam que a produção de novos materiais, incorporando recursos naturais que ainda não são usados por nós, é apenas uma questão de custo e de conhecimento.

Segundo os desenvolvimentistas, quando valer a pena explorar outras fontes energéticas ou de matéria-prima, os produtores o farão. Essacorrente de pensamento, também conhecida como ecocapitalista, entende que não é necessário alterar o modelo vigente, mas sim ajustá-lo, para permitir a continuidade do desenvolvimento econômico, mesmo após o esgotamento de recursos naturais hoje considerados essenciais, tais como o petróleo eo carvão.

Os desenvolvimentistas possuem muitos aliados entre os empresários. É que, com a crescente preocupação com o ambiente, novas oportunidades de negócios surgiram e têm se expandido como a produção de filtros para indústrias, de equipamentos antipoluição, de sistemas de tratamento de dejetos industrias etc.

Fonte:livro de oitava, capitulo 4 A questão ambiental e a cidadania